Ao que tudo indica, apesar de ser cobiçado por muitos, o iPhone pode apresentar alguns problemas. O hacker denomidado como “Grugq” teria negociado com a Apple para mostrar e vender vulnerabilidades dos sistemas e aplicativos, ficando com 15% do valor da venda como comissão.
“Grugq” é também uma espécie de mediador entre outros hackers e agências e empresas que trabalham com o governo. As vulnerabilidades encontradas e comercializadas não são comunicadas às empresas que desenvolvem o software. Isso garante que a falha permaneça por mais tempo sem uma devida correção, o que viabiliza invasões em sistemas que utilizem os softwares.
As falhas encontradas em produtos da Apple e, principalmente, no iPhone são as mais caras do mercado. De acordo com um levantamento feito pela Forbes, problemas com o iPhone podem custar entre US$ 100 mil e US$ 250 mil, enquanto os do Adobe Reader, por exemplo, valem de US$ 5.000 a US$ 30.000.
Apesar de ser um serviço bastante requisitado, o comércio de vulnerabilidades do sistema é um tema polêmico entre os especialistas. O Google também é reconhecido por utilizar este tipo de recurso para encontrar falhas, enquanto a Microsoft se recusa.